domingo, 14 de outubro de 2007

Vivemos o início sempre...

O meu início na carreira de jornalista na verdade começou na própria faculdade, onde a cada dia em que eu estudava, sempre buscava dentro das disciplinas um meio de exercer a profissão de alguma forma. Isto era através das provas, dos trabalhos acadêmicos e até mesmo na convivência com os colegas.
Sempre arrumava um jeito de aprender o jornalismo de uma forma mais real. Foi quando decidi junto com outros colegas, criar um projeto de TV na faculdade.
O projeto não deu muito certo por motivo de tempo disponíveis dos alunos, mais fomos escolhidos como estagiários do laboratório de TV. No início tudo era muito novo e nada dava pra imaginar como era o cotidiano de um jornalista na vida real, mais aos poucos fomos aprendendo como era aquela profissão da qual tinhamos escolhidos para exercer em nossas vidas.
Chegamos à fazer coberturas jornalísticas, uma parceria feita pela faculdade e a TVC uma emissora de TV local, tivemos aula extra curriculares em uma ONG em uma bairro de periferia de Fortaleza como voluntários, aprendemos linguagens, dicas, etc de TV, mais logo o time se desfez, eu tive que deixar o estágio, porque estava chegando o fim do curso e teria que me preparar para o projeto final, outros continuaram, outros abandonaram e deram vez a outros que iam se encantando e assim deu início a uma nova turma.
Nesse período fui selecionada pra exercer a função de produtora de telejornal da TV Diário, uma TV local, onde pude dar continuidade ao que aprendi no laboratório de TV da faculdade. Lá eu comecei a dar início a uma nova fase em minha vida, passei 03 meses como produtora e logo fui escolhida pela chefia para ser repórter onde fiquei por 01 ano.
Como repórter posso dizer que foi uma das melhores experiências que já tinha vivido como jornalista, eu tinha na verdade me encantado ainda mais com o que a profissão já tinha me ensinado.
Correr atrás do fato , entrevistar o personagem, montar a matéria, dar a luz uma história real e colocar isso no meio de comunicação para todos terem acesso a ver, criticar e formar opiniões...isso me trazia uma satisfação imensa, posso dizer que me sentia anestesiada em parar de frente a TV e ficar estátua olhando a matéria pronta.
Mais como tudo que é bom dura pouco, logo tive que sair, pois estava me formando em jornalismo e a TV não estava contratando profissionais, a não ser estagiários. Então o balde de água fria que faltava pra eu acordar do meu sonho, foi jogado em mim, onde eu tive que passar de estagiária empregada à jornalista desempregada, assim como muitos no mundo inteiro.
Assim se dava a outra fase do início, tudo começava novamente, a fase do recomeçar, correr atrás, dá continuidade, tentar outros meios, recorrer a fontes, tudo isso pra mim passou a ser um grande tormento... fase ruim, tempo longo de passar, hora de ter os amigos por perto e a família sempre confortando.
Mais o pior de tudo é quando não conseguimos dar início a próxima fase, a próxima tentativa, a próxima chance...passei muitos meses na inércia, sem nada querer, nada ter e nada ir, mais quando se constrõe uma carreira com suor, plantando coisas boas e mostrando o trabalho com prazer naquilo que se faz, sempre aparece alguém pra dá uma chance de início.
E foi assim que eu voltei, dando a volta por cima e mostrando que sempre é bom tomar cuidado, porque o mundo gira e sempre temos que dá início a uma nova fase em nossas vidas.
Sim!!! querem saber o que faço agora né? rsrsr
daqui à dois dias começarei uma nova fase, darei início agora a shirley como assessora de comunicação, em um escritório que trabalha com eventos.
Bem espero que eu tenha ainda muito o que me surpreender com essa linda profissão que escolhi e poder sempre sentir a mesma adrenalina de recomeço, porque uma coisa aprendi...isso faz parte. rsrsrrsrsr
valeu!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Está no sangue não tem jeito

O verdadeiro sentido que vi na minha vida foi realmente ser Jornalista

O fazer jornalismo está no sangue que corre nas veias de muitas pessoas cheias de ideais, mais o talento de ser jornalista isso sim, não está em todos que um dia almejam exercer essa profissão.
O papel do jornalista está naquele que sonha em servir uma sociedade mesmo cheia de defeitos e cicatrizes.
O papel é bem mais árduo que muitos imaginam, tudo começa com um princípio bem báscico:
O de não concordar com tudo o que dizem;
De não engolir o que está sendo entregue de mãos beijadas;
De lutar por um futuro melhor, sem desigualdades, sem mentiras;
De mostrar os dois lados da moeda, independente de que lado você realmente esteja;
De servir com a verdade e muitos outros valores que não é só na faculdade que o estudante de jornalismo aprende e sim com a própria vontade de servir aos outros.. e é exatamente nesse ponto de não aprender tudo na escola, que eu volto a dizer que o verdadeiro jornalista tem que sentir a notícia nas veias, no sangue na ideologia de vida.

Ser jornalista é muito mais que escrever, falar ou aparecer.
Shirley Pedrosa